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Consignada a empreitada do troço Portagem - Coimbra-B

2022-09-22
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Numa cerimónia organizada pela Câmara Municipal de Coimbra (CMC) no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, foi assinado hoje o auto de consignação da empreitada de construção do troço Portagem-Coimbra B do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), entre a Infraestruturas de Portugal (IP) e o consórcio constituído pelas empresas Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A. e a Contratas y Ventas, S.A.U. (Convensa).

A intervenção, que tem hoje o seu começo oficial, envolve um investimento de perto de 34 milhões de euros e compreende a criação da ligação entre a zona da Portagem e a estação de Coimbra B, com a adaptação do atual canal ferroviário desativado para acomodar o novo perfil transversal tipo BRT-METROBUS, bem como a melhoria das acessibilidades, a remodelação e adequação das vias na zona da estação de Coimbra B que será dedicada ao novo serviço de transporte de passageiros.

No âmbito da empreitada serão realizados, entre outros, os seguintes trabalhos:
- Criação de um troço com 1,85 quilómetros de extensão, em canal dedicado;
- Faixa de circulação com 2 sentidos e largura de 7 metros;
- Conceção de quatro estações para passageiros em cada sentido;
- Criação de seis Interseções rodoviárias, com sinalização semafórica, e um desnivelamento de atravessamento pedonal;
- Reperfilamento da Rua Coronel Veiga Simão.

Com a consignação da presente empreitada, fica em construção a totalidade da infraestrutura do futuro SMM, com 42 quilómetros, ligando Serpins, Lousã e Miranda do Corvo ao núcleo urbano de Coimbra.

Na mesma cerimónia foi também assinado o Protocolo de cooperação entre a CMC, a Metro Mondego e a IP que estabelece:
- os termos em que a CMC cede à IP e à MM a utilização dos bens imóveis integrados no domínio público ou privado municipal, para fins de interesse público, necessários à criação da infraestrutura e à exploração do SMM pela MM;
- as condições em que será transferida pela IP e pela MM à CMC a titularidade dos imóveis integrados no domínio público ferroviário, atualmente sob gestão da IP ou a adquirir no âmbito dos processos expropriativos necessários à implementação do SMM;
- as condições em que são transferidos para a CMC os imóveis integrados no domínio privado da MM e no património autónomo da IP.


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